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Benchmarking ou preguiça intelectual?


Benchmarking ou preguiça intelectual?

Há um fenômeno interessante acontecendo no mundo digital que pode, de alguma forma, jogar contra você e a sua empresa.

Não é de hoje que observo o compartilhamento rápido e irrestrito de melhores práticas organizacionais através de todas as mídias digitais possíveis; nada contra, muito pelo contrário, sinais claros da era da colaboração onde reconhecidos e celebrados são aqueles que compartilham o que sabem e colaboram virtualmente para o bem da coletividade.

Mas como bem apontou Drucker em um passado não muito distante, quem vive apenas de benchmarking está fadado a viver no passado, e em tempos de desenvolvimentos exponenciais isto pode significar perdas significativas no que tange a cultura de inovação e ao capital intelectual da sua empresa.

Líderes que usam frases de todos os livros e gurus imagináveis, mas que não são capazes de construir narrativas e crenças próprias; analistas e “especialistas” que partem de processos, políticas e estruturas previamente concebidas pelo mercado e ecossistema, mas que não criam nada a partir da perspectiva e elementos internos; profissionais que buscam incansavelmente por fórmulas e métodos que garantam o menor esforço criativo; e no final do dia, todos nós temos que fazer uma análise confrontadora, mas extremamente esclarecedora:

É benchmarking ou preguiça intelectual?

Onde há colaboração de alta performance existe conflito construtivo, choque de ideias e produção intelectual de qualidade, em todo o resto, cópias.

Você e a sua empresa precisam, obrigatoriamente, se desafiar mais; investir em capital intelectual e desenvolvimento humano; destinar recursos para pesquisas, prototipações e testagens; criar um ambiente que possua tempo livre para se refletir no que se faz e que seja amigável ao debate.

Nem sempre os atalhos são os melhores caminhos.

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